O Fim do cartão de crédito? Como o PIX automático e parcelado estão redefinindo a guerra dos pagamentos

16 de out. de 2025

Representação gráfica do símbolo do PIX e elementos de transações financeiras digitais (celulares, cartões virtuais), com ícones de segurança e parcelamento, ilustrando a evolução dos métodos de pagamento instantâneos.

O Pix não é mais uma "alternativa".

Ele se tornou a principal força disruptiva no mercado de pagamentos, com um crescimento explosivo que já o posiciona como dominante.

O sistema do Banco Central está em rota de colisão direta com os modelos tradicionais, ameaçando a hegemonia histórica do cartão de crédito e do boleto.

Essa revolução exige uma nova vigilância em tempo real, tanto para segurança quanto para otimização da conversão.

Em 2023, o Pix já representava 30,5% das transações online, ultrapassando o cartão de crédito, que ficou em 28,1% (Fonte: Neotrust/E-Commerce Brasil).

Projeções de mercado indicam uma tendência irreversível: o Pix deve alcançar 50% de participação nas compras online até 2027, superando a soma de cartões de débito e crédito (Fonte: Selia Fullcommerce, citando Oliver Wyman).

Essa ascensão se deve à instantaneidade e praticidade das transações, mas a grande jogada agora é a expansão estratégica de suas funcionalidades para todos os nichos de consumo.


A Disrupção de dois golpes: PIX automático e PIX parcelado

O Banco Central está transformando o Pix em um ecossistema completo para todas as necessidades financeiras.

Essa expansão mira diretamente nos modelos de receita antes dominados por outras modalidades:

  • PIX Automático: Lançado em 2025, o recurso permite que empresas realizem cobranças contínuas e recorrentes (como mensalidades e serviços de assinatura) de forma simples e segura. Isso coloca o Pix em concorrência direta com o débito automático e o boleto, oferecendo mais agilidade e menor custo de transação (Fonte: Zoop).


  • PIX Parcelado (ou "Pix Garantido"): Previsto para ser implementado em breve, o parcelamento nativo permitirá aos usuários dividir pagamentos de maior valor diretamente pelo sistema, eliminando intermediários e competindo frontalmente com o cartão de crédito (Fonte: UFF).

Para o founder, o recado é claro: seu e-commerce não pode mais tratar o Pix como um "meio de pagamento alternativo".

Ele é o presente e o futuro da sua taxa de conversão, oferecendo um potencial de aumento de faturamento e redução de custos operacionais (Fonte: Fiserv).