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Da Black Friday ao LTV: Estratégias Práticas para Crescer com Lucro no E-commerce
5
minutos

José Luiz
Uma análise prática e orientada a dados sobre o que realmente importa após a Black Friday. Neste conteúdo, Rodrigo Queiroz mostra como transformar picos de vendas em crescimento sustentável, conectando performance, margem e comportamento do cliente para construir LTV no e-commerce. Ao longo do material, você vai entender como interpretar campanhas além do ROAS, identificar produtos que sustentam o negócio, analisar o impacto real de cupons e tráfego pago e estruturar decisões baseadas em dados não em achismos. Ideal para quem quer sair do faturamento momentâneo e escalar com lucro, controle e previsibilidade.
A Black Friday não termina em novembro
A Black Friday é tipicamente o maior pico de vendas do ano no e-commerce. Mas, como destaca Rodrigo Queiroz, o verdadeiro lucro não nasce durante o evento, ele começa depois dele.
O erro mais comum é retomar a operação sem analisar o que realmente aconteceu. Sem um diagnóstico preciso, o planejamento se torna um "chute". E no e-commerce, isso custa caro.
"Sem entender os números com frieza, a marca só repete o ano anterior."
Este guia transforma os principais aprendizados do episódio em um roteiro prático para você estruturar seu pós Black Friday, aumentar a retenção e construir um LTV (Lifetime Value) saudável.
Assista o Vídeo: Da Black Friday ao LTV: Estratégias de Retenção e Maximização de Receita
Black Friday é sobre diagnóstico, Não só faturamento
Vender muito com desconto não significa crescer. O evento muitas vezes sacrifica margem para ganhar volume, e o problema surge quando a análise para no faturamento.
O pós-Black Friday precisa responder perguntas-chave:
O que realmente deu lucro?
O que drenou margem?
Quais campanhas trouxeram clientes de valor?
Quem comprou só pelo desconto?
Sem essas respostas, qualquer meta futura vira achismo.
💡 Boas práticas
Revise todos os dados antes de retomar o planejamento.
Compare faturamento com margem, nunca isoladamente.
Enxergue a Black Friday como um diagnóstico estratégico.
📊 Com a Prax
Consolidação de dados de vendas, campanhas e clientes.
Visão clara da margem por pedido, além da receita.
Análise integrada do comportamento pós-compra.
🎯 Por que isso importa
Porque crescer faturando mais e lucrando menos é o caminho mais rápido para problemas de caixa.
Campanhas Não Devem Ser Avaliadas Só por ROAS
É um erro pausar campanhas apenas porque o ROAS parece baixo. Nem toda campanha tem o objetivo de converter diretamente.
Algumas têm funções estratégicas:
Abrem o topo do funil.
Geram o primeiro clique.
Atraem clientes com maior poder de compra.
Outras vendem com desconto agressivo, mas trazem clientes sem potencial de recorrência.
💡 Boas práticas
Analise campanhas por atribuição, não só pelo ROAS final.
Identifique quem trouxe o primeiro clique e quem fechou a venda.
Compare volume, margem e perfil do cliente adquirido.
📊 Com a Prax
Análise de atribuição entre canais.
Visão de campanhas por margem líquida e impacto real.
Integração de dados de Meta, Google e outros canais.
🎯 Por que isso importa
Porque um ROAS alto sem margem pode ser um prejuízo disfarçado.
Curva ABC: Os Produtos Contam Verdades que Campanhas Escondem
A Curva ABC classifica os produtos que realmente sustentam o negócio:
Curva A: Poucos produtos que geram a maior parte do faturamento.
Curva B: Produtos intermediários.
Curva C: Muitos produtos com baixo impacto.
Na Black Friday, alguns itens “bombam” apenas pelo desconto, gerando falsos positivos.
💡 Boas práticas
Identifique quais produtos escalaram com margem.
Avalie quais itens “sugaram” caixa com promoções.
Transforme produtos campeões em itens recorrentes (always on).
📊 Com a Prax
Curva ABC de produtos com dados reais de pedidos.
Análise de margem por SKU.
Identificação de produtos com maior potencial de recompra.
🎯 Por que isso importa
Porque faturar R$ 1 milhão com R$ 1 milhão de custo não sustenta operação alguma.
DRE de tráfego: Entender o Dinheiro Que Entra e Sai
Não basta olhar o investimento em mídia de forma isolada. O DRE (Demonstrativo de Resultados) de tráfego conecta:
Receita
Custos de produto
Frete
Taxas e impostos
CPA
Margem de contribuição
A pergunta-chave não é “quanto vendi”, mas “quanto sobrou” para pagar a operação.
💡 Boas práticas
Calcule a margem de contribuição por pedido.
Saiba exatamente qual é o ROAS mínimo para manter a operação saudável.
Diferencie margem de contribuição de lucro líquido.
📊 Com a Prax
DRE gerencial automatizada.
Visualização clara da margem bruta e líquida.
Simulações de cenários com variações de ROAS, CPA e investimento.
🎯 Por que isso importa
Porque vender muito pode quebrar uma empresa se o caixa não acompanhar.
Clientes Não São Todos Iguais — Tratar Igual Destrói LTV
A Black Friday traz muitos clientes novos, mas de valores diferentes. Tratá-los igualmente é um erro.
É preciso segmentá-los em grupos, como:
Campeões
Leais
Oportunistas
Inativos
De alto ticket e baixa recorrência
Cada grupo exige uma estratégia específica.
💡 Boas práticas
Separe os clientes em clusters (grupos).
Diferencie comunicação, ofertas e benefícios por perfil.
Crie jornadas específicas para clientes de maior valor.
📊 Com a Prax
Segmentação automática via RFM (Recência, Frequência, Valor Monetário).
Análise de margem por cluster de cliente.
Exportação de públicos segmentados para campanhas assertivas.
🎯 Por que isso importa
Porque o LTV cresce quando a experiência é personalizada, não genérica.
Cupons, Influenciadores e Frete Também Escondem Armadilhas
Nem sempre o cupom mais usado é o melhor. Às vezes, ele:
Gera ticket médio baixo.
Atrai clientes não recorrentes.
Drena margem.
A mesma lógica vale para:
Influenciadores avaliados apenas pelo hype.
Frete grátis mal calibrado.
Orçamento mal distribuído entre canais.
💡 Boas práticas
Analise cupons por ticket médio, margem e recorrência.
Avalie influenciadores pela receita atribuída, não só pelo engajamento.
Cuidado com frete subsidiado em regiões de alto custo.
📊 Com a Prax
Análise do impacto real de cada cupom.
Performance de influenciadores integrada ao faturamento.
Visão clara dos custos ocultos da operação logística.
Metas Não São Desejos: São Números Ligados à Operação
Definir meta apenas de faturamento não funciona. A meta precisa ser desdobrada em indicadores operacionais:
Sessões
Taxa de conversão
Ticket médio
CPA
ROAS
Margem
Quando essas métricas estão claras e alinhadas, o faturamento se torna uma consequência.
💡 Boas práticas
Estabeleça metas primárias e secundárias (ex.: margem + faturamento).
Acompanhe os indicadores-chave diariamente.
Ajuste a rota rapidamente quando algo sair do planejado.
📊 Com a Prax
Projeções automáticas baseadas em histórico.
Simulações de cenários de crescimento com IA.
Acompanhamento de metas em tempo real.
🎯 Por que isso importa
Porque o crescimento sustentável nasce de controle, não de esperança.
Da Black Friday ao Crescimento Real: Onde o Lucro Acontece de Verdade
O pós-Black Friday é o divisor de águas: separa quem cresce de quem apenas repete.
Marcas que analisam dados com profundidade transformam volume em lucro, desconto em recorrência e vendas pontuais em LTV robusto.
Se você quer evoluir seu e-commerce, o caminho começa pelos dados certos, pelas perguntas certas e por decisões baseadas em margem, não apenas em faturamento.
Acompanhe os próximos episódios do Prax Talks e continue evoluindo sua operação com inteligência, métricas e performance real.
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